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Mostrando postagens de junho, 2011

Entidades discutem encaminhamentos da audiência pública do meio ambiente

Representantes das entidades discutem os encaminhamentos da Audiência pública do Meio Ambiente  O vereador Elias Ishy reuniu-se no dia 29 de junho com as entidades que organizaram a audiência pública do meio ambiente “Por uma Dourados sustentável” para avaliar a Audiência e projetar encaminhamentos que poderão ser priorizados para serem consolidados. Estavam presentes o vereador Ishy, os membros do gabinete, o arquiteto e palestrante da audiência Luiz Carlos Ribeiro, o geógrafo e também palestrante Ataulfo Alves Stein do Conselho Municipal de Defesa ambiental, Irmã Ana Maria Delazeri da Rede de Economia Solidária e representante da Igreja Católica, e Ronaldo Ferreira do Comitê de Defesa Popular.   A comissão avaliou de forma bastante positiva a audiência, que cumpriu seu papel de debater o tema, e possibilitou que a sociedade participasse das discussões. Todos são conscientes da necessidade de formalização dos encaminhamentos para que a audiência não fique apenas no ato realizado,

Confira o áudio das palestras realizadas na Audiência Pública do Meio Ambiente “Por uma Dourados sustentável”, que aconteceu na Câmara Municipal em 10 de junho de 2011.

Abertura com o Vereador Elias Ishy e palestra do sociólogo da CNBB Ivo Poletto Arquiteto Luís Carlos Ribeiro, da ONG Salvar Professora Ivete Pedroso / Agecold – Agentes Ecológicos de Dourados Geógrafo Ataulfo Alves Stein, do Conselho de Defesa do Meio Ambiente COMDAM, interferências e encerramento

Ishy quer educação ambiental nas escolas

Ishy fala na tribuna da Câmara Municipal A escola deve oferecer meios efetivos para que cada aluno compreenda os fenômenos naturais, as ações humanas e suas consequências. É fundamental que cada aluno desenvolva as suas potencialidades e adote posturas pessoais e comportamentos sociais construtivos, colaborando para a construção de uma sociedade socialmente justa, em um ambiente saudável. Sendo assim, com conteúdos ambientais em todas as disciplinas do currículo e contextualizados com a realidade da comunidade, a escola ajudará o aluno a perceber a ligação entre meio ambiente e qualidade de vida. Para isso a Educação Ambiental deve ser abordada de forma sistemática e transversal, em todos os níveis de ensino, assegurando temas ambientais de forma interdisciplinar nos currículos das diversas disciplinas e das atividades escolares. Diante da importância desse tema, o vereador Elias Ishy – PT encaminhou à mesa na sessão do último dia 20, uma indicação para que a administração municip

Elias Ishy cobra da prefeitura remoção de famílias que vivem em área de risco

Ishy visita moradores da área de fundo de vale O Vereador Elias Ishy – PT visitou nesta sexta, 17/06 diversas famílias moradoras do bairro Jardim Clímax, como consequência dos encaminhamentos tirados pela Audiência Pública sobre o meio ambiente realizada no dia 10 de junho. Lá ele pode constatar a situação no mínimo indigna em que vivem aproximadamente setenta famílias, sem acesso aos equipamentos urbanos básicos e obrigadas a conviver com umidade extrema, alagamentos, casas sem infraestrutura, sem esgoto sanitário e em risco de desabamento. Enfim, residências sem condições dignas de moradia, abrigam crianças, adultos e idosos. A situação persiste há 26 anos no loteamento irregular do Jardim Clímax, as margens de um dreno que forma um pequeno córrego, a poucos metros da Avenida Joaquim Teixeira Alves. A água mina da terra ao lado das casas, percorrendo seu caminho até o pequeno riacho. Segundo a moradora do local, Dona Nair, na época de chuva é um “Deus nos acuda”, com as pessoas te
Elias Ishy solicita o cercamento do Parque Flor do Cerrado  Vista parcial do Parque  O Vereador Elias Ishy, na sessão do último dia 13, encaminhou pedido à Prefeitura solicitando o cercamento do Parque Ambiental Flor do Cerrado, localizado no bairro Jardim Novo Horizonte. O local é uma das poucas áreas de preservação ambiental da cidade de Dourados. Além disso, abriga a nascente do córrego Água Boa e possui uma pequena reserva de Mata Atlântica. O Parque possui área total é de 133.868,81 m2 e já existem recursos do PAC – Programa de Aceleração do Crescimento - para construção de área de lazer, pista de caminhada e urbanização naquele espaço.  Construção de casas na área do Parque  É um ambiente, segundo Ishy, que deve ser cercado o mais breve possível, pois localiza-se entre   loteamentos e tem até mesmo um conjunto habitacional em construção no seu interior. Só o cercamento ajudaria a proteger a flora e a fauna ali existentes. A questão ambiental é uma das prioridades globa

Ambientalistas de Dourados protestam contra derrubada de árvores no Canaã I

Ambientalistas de Dourados ainda estão revoltados com o corte de árvores no Jardim Canaã I em Dourados. Na audiência “Meio ambiente por uma Dourados sustentável” eles colocaram um banner gigante próximo nas paredes da Câmara Municipal de Dourados com uma matéria sobre o assunto, onde o alvo parecia ser o secretário adjunto de Serviços Urbanos, Vanderley Carneiro, que teve o nome sublinhado co material publicitário. Disputa política ou revolta, o fato é que o presidente do Comitê de Defesa Popular, Ronaldo Ferreira foi para cima da prefeitura, que não teve ninguém para defendê-la quanto ao assunto no evento. “É preciso ter um plano diretor de plantio de árvores, porque enquanto não tiver, qualquer pessoa da prefeitura vai fazer o que fez”, disse ele. A mesma opinião foi defendida pelo presidente do Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente, Ataulfo Alves Stein. “É preciso um plano diretor para regulamentar esses cortes e junto com isso uma política de replantio dessas árvores”, afir

Ambientalista faz alerta: “córregos de Dourados desaparecerão em breve

O arquiteto e ambientalista, Luiz Carlos Ribeiro fez um alerta na última Audiência Pública “Meio ambiente por uma Dourados sustentável” que se algo não for feito, os córregos que cortam a cidade desaparecerão em pouco tempo. Ele mostrou animações que mostram que a maior parte das áreas de fundo de vale na cidade estão a mercê da própria sorte e ocupadas por casas, sem mata ciliar. O mesmo ocorre com as nascentes que compõem o Rio Dourados, que mesmo dando nome à cidade é desprezado. Na opinião dele isso está acontecendo porque falta uma política contínua de preservação ambiental “Sai um prefeito vem o outro que não continua o trabalho do outro e as vezes, pelo contrário, desfaz o que o primeiro tinha feito”, critica ele. “Ainda falta o pensamento do administrador público que ele é o administrador de uma ‘S.A’ onde nós somos os acionistas. Cadê o Ministério Público que não investiga se Dourados recebe lixo de outras cidades ou não?”, questionou. Pesquisa recente da Universidade Estadual
Participação popular enriquece audiência pública sobre meio ambiente Palestrantes e organizadores da Audiência Aconteceu na Câmara Municipal no último dia dez a Audiência Pública do Meio Ambiente “Por uma Dourados Sustentável.” O evento atraiu centenas de pessoas interessadas em debater as questões propostas. Foram 220 inscritos e 313 credenciados. No sábado, 70 participantes acompanharam as visitas técnicas. Seu objetivo foi mostrar a realidade das questões ligadas ao meio ambiente em Dourados, ressaltar a importância da preservação, da reciclagem, da conscientização ambiental e manejo adequado do lixo.   Estimular o debate que promova a preservação de rios, solo, nascentes, matas ciliares, fundos de vale e reserva legal para que o poder público, universidades, Ongs, igrejas construam políticas públicas de preservação ambiental. Universitários, estudantes secundaristas, professores, religiosos, ambientalistas presenciaram a exposição sobre os perigos da não preservação pelo sociólo

Fotos da Audiência Pública "Meio Ambiente, por uma Dourados sustentável"

Para acessar as fotos, é só clicar nos links abaixo Audiência Audiência Pública Meio Ambiente Visita à Agecold Visita a AGECOLD Visita técnica ao Cachoeirinha Área de risco Cachoeirinha Assentamento irregular Jardim Clímax Assentamento irregular Clímax Parque Flor do Cerrado : Área de nascente do córrego Água boa - Parque Flor do Cerrado Exposição da Rede de Economia Solidária Exposição Economia solidária
Dourados precisa de uma agenda verde Dourados possui em seu território urbano uma quantidade de parques, áreas verdes e de córregos invejável por outras cidades do mesmo porte. Ao todo são 12 parques e 11 córregos, em um município com aproximadamente 200 mil habitantes. Apesar da quantidade de áreas verdes o nível de proteção e urbanização delas é muito pequeno. O único parque ecológico urbanizado de Dourados é o Antenor Martins. Ainda assim, o parque precisa de uma ação de recuperação. Além disso, “o Parque Arnulpho Fioravante precisa urgentemente ser ambientalmente recuperado e urbanizado”, segundo Ataulfo Stein, presidente do COMDAM – Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente. Áreas como o Horto Florestal e o Parque Flor do Cerrado, por exemplo, existem praticamente só no papel, sendo necessário que o município pense na preservação, defesa e urbanização dessas importantes áreas. Outro dado preocupante: “Dourados tem apenas 7,79% da sua vegetação nativa. Em tempos em que se discu
O lixo é responsabilidade de todos Vereador Elias Ishy visita o Aterro Sanitário de Dourados Dourados foi a primeira cidade do Estado de Mato Grosso do Sul a implantar um Aterro Sanitário. A iniciativa foi do governo petista quando esteve à frente da administração municipal. Inaugurado em 2005, o aterro foi um avanço tamanho para a questão do lixo, um dos principais problemas do modo de produção e consumo atual. Implantado há seis anos, com expectativa de vida útil de aproximadamente 20 anos, com a crescente quantidade de lixo produzido no município nos últimos anos, essa perspectiva deve diminuir. O aterro sanitário recebe hoje o equivalente a 160 toneladas de lixo por dia. Apesar do aterro e da coleta seletiva, ainda há pontos de despejo ilegal de lixo pela cidade. Um dos locais é o corredor público ao lado do bairro Portalzinho. Mas esse não é um problema exclusivo de Dourados: No Brasil em 2010, 6,5 milhões de toneladas não foram coletadas e acabaram em rios, córregos e terren
A separação dos resíduos e sua destinação Segundo dados da ONG Salvar, 24,64% do chamado ‘lixo’ é composto de materiais recicláveis ou reaproveitáveis. Já 58,44% é composto basicamente matéria orgânica, que pode ir para a compostagem e servir de adubo. Apenas 16,92% é realmente rejeito, ou seja, deve ir para aterros sanitários. Se considerarmos a quantidade de lixo produzido estamos sobrecarregando nosso aterro sanitário. Os resíduos sólidos são apenas parte do que se pode reaproveitar. Mesmo o óleo de fritura pode ser convertido em sabão ou mesmo biodiesel. Outro resíduo pouco aproveitado é o da construção civil. Atualmente descartados em terrenos baldios e na beira das estradas, mas poderiam ser reutilizado em outras construções. “Depende apenas de um exercício de conscientização ambiental e social, que deve partir do poder público” lembra Elias Ishy. O vereador acredita que os resíduos sólidos merecem atenção especial, uma vez que poderiam retornar a cadeia produtiva. Por isso Elias
Agecold se destaca na preservação ambiental em Dourados Sede da Agecold Realizado atualmente em onze bairros do município, a coleta seletiva é uma realidade em Dourados. A média de lixo coletado em Dourados esse ano é de 4.804 toneladas por mês, em torno de 160 toneladas por dia. Desse montante, cerca de 25% é de material reciclável, ou seja cerca de 40 toneladas por dia. A Associação dos Agentes Ecológicos de Dourados é única cooperativa que trabalha destinação final de resíduos sólidos recicláveis no município. Hoje 15 pessoas trabalham na associação, cada uma com renda mensal de um salário mínimo. Segundo a coordenadora da Associação, a professora Ivete Pedroso, são reciclados apenas 1,2% dos resíduos produzidos na cidade. “Não há campanhas na mídia para conscientizar a comunidade. No entanto, é necessário se observar que não há mais tempo para pensar, temos de agir” diz. Materiais recicláveis A maior necessidade da AGECOLD é a ampliação das condições de trabalho para que mais
Lixo eletrônico precisa de destinação adequada Entre as poucas iniciativas no cuidado ambiental de Dourados, está a do Senhor Idomeno José Justino, que capta produtos eletrônicos (monitores, CPUs, teclados, televisores, celulares, estabilizadores, etc) além de lâmpadas. Os produtos eletrônicos são desmontados e enviados para empresas especializadas em reciclagem. Produtos que poderiam contaminar o solo, o ar e a água por conterem metais pesados como chumbo, arsênio, mercúrio e outros e que podem causam doenças pulmonares, vasculares e neurológicos devem ser armazenados em local específico. No entanto, o espaço físico que o Senhor Idomeno tem a disposição não é suficiente para toda a demanda, necessitando que o poder público tome a iniciativa de agilizar um local adequado para a atividade.   Lixo eletrônico  Desde novembro de 2010, há uma lei estadual (nº 3.970) que institui normas para o gerenciamento e destinação final do lixo tecnológico, para que ele não provoque danos ao me
Vidro – o mocinho dos materiais recicláveis Dentre as principais vantagens do vidro está o fato dele ser 100% reciclável, ou seja, ele pode ser usado e posteriormente utilizado como matéria-prima na fabricação de novos vidros, infinitas vezes, sem perda de qualidade ou pureza do produto, para isso é preciso separá-lo do lixo comum. No Brasil, todos os produtos feitos com vidros correspondem em média a 3% dos resíduos urbanos. Somente as embalagens de vidro correspondem a 1%. Atualmente apenas João Rodrigues trabalha com a destinação final do vidro no município. A cada mês ele envia cerca de 15 toneladas de vidro para São Paulo, onde há empresas de reciclagem do vidro. Segundo Rodrigues, se houvesse incentivo ele poderia enviar até 120 toneladas por mês com o vidro descartado na região da Grande Dourados. Porém, falta conscientização das empresas que tem como resíduo o vidro. “Muitas querem que a gente pague pelo vidro que elas têm como responsabilidade dar a destinação final correta”,
O destinar adequadamente o lixo hospitalar, questão de saúde pública Um dos mais perigosos resíduos é o hospitalar. Por ser constituído basicamente de materiais utilizados em processos médicos, o lixo hospitalar deve ir para valas sépticas em aterros sanitários, depois de passar por um processo de autoclavagem, ou mesmo ser incinerados. O primeiro consiste em expor o material a vapor de água sob pressão a 122°C desinfetando o lixo séptico. Já o processo de incineração consiste na queima e resíduos sólidos com o objetivo de reduzir seus efeitos sobre o meio ambiente através da destruição térmica a altas temperaturas (entre 900°C e 1250°C). Este ano em Dourados 370 estabelecimentos foram notificados em 2011 pelo Ministério Público Estadual, para verificar se os estabelecimentos de saúde humana e animal estão dando a destinação final correta de seus resíduos. Também, este ano, o MPE promoveu Audiência Pública sobre o gerenciamento do lixo hospitalar. A audiência realizada em quatro de mar
Desafios e soluções para os resíduos sólidos Para o vereador Elias Ishy é necessário que Dourados invista profundamente em políticas públicas nesse setor. Uma iniciativa que pode ajudar na destinação correta de material reciclável são os PEV – Posto de Entrega Voluntária. As localidades nas quais a coleta seletiva não funciona a abertura de um posto como esse, pode contribuir para a vazão. Instalar um PEV é simples: A administração, através da empresa responsável pela coleta de lixo, destina uma ‘baia’ de coleta ao local, que uma vez cheia é recolhida pelos caminhões da coleta seletiva. Escolas, igrejas, associações de bairro e entidades podem ser pontos de entrega, uma vez que já são postos de referência para os cidadãos. É preciso que a administração municipal, com a cooperação dos governos estadual e federal, crie usinas de tratamento de resíduos sólidos, que cumpram a separação e a destinação final correta do material reciclável. “O município precisa planejar imediatamente novas fo
Agenda 21 O Desenvolvimento Sustentável do Planeta é um compromisso assumido por mais de 170 países na Conferência realizada durante a Rio-92, no Rio de Janeiro. Nesta Conferência, a implantação da Agenda 21, foi o mais importante compromisso firmado entre os países, onde mais de 2.500 recomendações práticas foram estabelecidas tendo como objetivo preparar o mundo para os desafios do século XXI. A Agenda 21 é um programa de ação, baseado num documento de 40 capítulos, que se constituí na mais ousada e abrangente tentativa já realizada, em promover, em escala planetária, um novo padrão de desenvolvimento, conciliando métodos de proteção ambiental, justiça social e eficiência econômica. Trata-se, portanto, de um documento consensual resultante de uma série de encontros promovidos pela Organização das Nações Unidas, com o tema “Meio Ambiente e suas Relações com o Desenvolvimento”. O ponto central nesse processo é o levantamento das prioridades do desenvolvimento de uma comunidade e a fo