O destinar adequadamente o lixo hospitalar, questão de saúde pública
Um dos mais perigosos resíduos é o hospitalar. Por ser constituído basicamente de materiais utilizados em processos médicos, o lixo hospitalar deve ir para valas sépticas em aterros sanitários, depois de passar por um processo de autoclavagem, ou mesmo ser incinerados. O primeiro consiste em expor o material a vapor de água sob pressão a 122°C desinfetando o lixo séptico. Já o processo de incineração consiste na queima e resíduos sólidos com o objetivo de reduzir seus efeitos sobre o meio ambiente através da destruição térmica a altas temperaturas (entre 900°C e 1250°C).
Este ano em Dourados 370 estabelecimentos foram notificados em 2011 pelo Ministério Público Estadual, para verificar se os estabelecimentos de saúde humana e animal estão dando a destinação final correta de seus resíduos. Também, este ano, o MPE promoveu Audiência Pública sobre o gerenciamento do lixo hospitalar.
A audiência realizada em quatro de março estabeleceu 180 dias para os locais comprovarem que possuem plano de gerenciamento de resíduos, aprovado pela Vigilância Sanitária e pelo Instituto do Meio Ambiente. A medida atende a lei de resíduos sólidos, que entrou em vigor o ano passado e vem sendo regulamentada pela Agencia Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
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